segunda-feira, 11 de maio de 2009

Suposição

E se toda poesia dançasse no meu nome eu não me chamaria assim os outros me chamariam de talvez quem sabe um outro nome mais doce ou de maior sonoridade não sei. A rima me canta bem-te-vi sem ter visto o véu estendido na cachoeira de luz que o aterro enterrou. Derramo toda a poesia em teu colo e gravo nela um nome que conheço e que não esqueço nem sob tortura nem sob promessa nem sob ira divina. Um nome diferente do meu mas que também mora em mim e que um dia, quem sabe talvez viva comigo e seja meu rei. 11.05.2009 - 21h16min

3 comentários:

Anônimo disse...

Singela nas palavras
Inteligente no olhar
Mãe, menina e mulher.
Ouvinte do universo
Navega nas palavras
E expressa amor em verso.

Artista das letras
Ver com o pensar
Emoldura sua poesia
Revelando saber amar.

©efeneto disse...

Tenho palavras que te procuram,
que se acendem nesta existência suave;
palavras para seguir caminhos,
para te abrir os dias;
palavras partículas de fogo
que acarinho para os momentos precisos
nos seus puros abandonos;
palavras verticais como chamas,
que te chamam na procura,
mais claras que o dia.
Com palavras de lua e de vento
invento veredas de palavras
que adoçam os silêncios
e explicam as madrugadas.
Palavras que só a ti direi.

Palavras que servem para dizer que irei voltar aos poucos á vossa companhia.
Um fim-de-semana cheio de amizade e palavras

Roberto Amézquita disse...

Desde un fervor roto
la voz definitiva de mis demonios
la luna pariendo estrellas
silencio
mientras tanto
inmenso llamear
iluminar de ojos
antes ha sido después ha sido
otra vez una iluminación reunida
y saberte mía
y no saberte
tal vez
quién sabe
ha sabido