sábado, 4 de julho de 2009
Breu
Apagaram a luz do breu
e fez-se a escuridão
no longo dia que a antecedeu.
Ceder.
Voltar o véu da lua
brilhante aurora boreal
apagada e rabiscante estrela
no deserto do prado afastado
que a vida esqueceu.
E agora o céu se fecha
e a escolha é tua.
Confunde os passos
na estrada aberta sem trilhas
sem esconderijos nus
ou esforços vãos.
As pedras das calçadas
escorregam os limos plantados
nos cílios das chuvas
que piscam
que piscam
que piscam
e pescam soluções.
Cavalgo sem linha
a frente do número rabiscado
no canto da folha de jornal velho
que peguei pra embrulhar o guarda chuvas
molhado de granizo e pressa
na volta da tarde
que ficou pra trás.
Lá fora,
bem longe,
n'algum ponto irreconhecível,
quer brilhar uma luz....
Acende.
Ascende.
Transcende...
No primeiro minuto do dia 04.07.2009
Nasce uma esperança
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