Confesso que as confissões me assustam. 
Tremo toda. 
De frio. 
Aqui faz muito frio, 
nesse torrão onde nasci. 
Confesso que as ilusões me assustam. 
E ando atrás delas feito borboleta, da luz.
Confesso que as impressões me pressionam. 
Temo todas. 
O tino me foge. 
E aqui faz frio. 
Sempre frio, 
nesse torrão onde nasci.
Confesso que as confusões me assuntam. 
Espreitam meus pontos e meus peitos. 
Estreitam minhas idéias, 
já tão limitadas de aniz.
Confesso que as canções me amansam. 
Mergulho nas letras profundas 
e a imersão é minha luz.
Confesso que as paranóias me cansam. 
Inclusive a de me saber paranóica 
e me verter sangues quentes 
das veias azuis.
Confesso que os limites me custam. 
E a folha, a técnica, a letra, o assovio, 
são breves espaços da vida que me seduz.
Confesso....
Confesso....
(Sofri...)
Aos 54min do dia 04.07.2009
Enquanto minha filha penteia-me os cabelos
(doce traço de normalidade...)
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