domingo, 2 de agosto de 2009

Flores, jardins e arco-íris

Não sei mais escrever sobre jardins, flores e lírios. Deixo os arco-íris para Alberto Caeiro e seus rebanhos. Eu falo de angústias e quedas de solidão, assombro e raça. Eu falo do que não se diz, do que se tem medo de medir, do que se evita verbalizar. Eu falo do desejo de descobrir não o que todos já saibam mas o que ninguém voltou pra contar. Eu falo do talo da flor que murcha da folha rabiscada ao lixo jogada sem piedade ou dó. Eu falo do olho que não pisca do cabelo que não se ajeita das mãos paradas no ar esperando constantemente um motivo ou não. Eu falo do que te desacerta do que anula a parceria do que paralisa o gelo. Não falo de jardins flores ou arco-íris. Falo do que te incomoda e a mim... 02.08.2009 - 14h10mim

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