segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Aridez

Ando a esmo nos ermos trilhos de trens absolutos. Sou pardal meretriz luz divina em flash. Sou solução que não se busca e interrogação que carrega em si outra pergunta. Sou flor orvalho e pimenta nas frontes de desconhecidos. Ando a esmo nos ermos trilhos da vida sem espátula ou barganha, sem despedida. Sou folha ao vento filha de Minuano neta de Sicrano e mãe desmedida. Sou parente de mim mesma e da própria comida sou irmã e confidente. Sou a exaustão e o mistério a compra sem limite a coleção de borboletas espetadas num céu de aquário em pleno inverno primaveril. Sou a opção vermelha da queda brusca imprevista. Sou trilogia; sou artista; nesse mundo de orvalho de ermos caminhos de escombros de exemplos corrigidos e de descabidos estorvos. Ando a esmo nos ermos caminhos inválidos. Onde vão dar os trilhos dos descarrilados trens que eu tomo na xícara de chá preto entre uma estação e outra entre a minha primeira e a minha segunda e a minha terceira escolha que em breve haverá de ser ex? Ando esmo ermo ... árido... 03.08.2009 - 15h34min

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