segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Poetar
Quando a poesia te corre nas veias
basta uma vírgula
um riso
um sal nos olhos
um colírio qualquer
uma flor
uma frase
uma alegria mínima
uma tristeza mínima
uma agonia mínima;
basta uma cor de sangue
ou um sangue azul
talvez só o tipo do teu sangue;
talvez só um nervosismo repente
ou um repentino aperto de mãos
ou uma partida num repente
ou um repartido aparente,
pra fazer verter essa coisa
que não se explica
mas que te habita
e te domina
e te toma num instante
sem licença ou aviso:
in-verso...
28.09.09 - 02h13min
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Um comentário:
Passei, li e voltei. Fiz esse caminho três vezes ontem e hoje também.. Não sei o que dizer sobre esse poema, mas queria dizer muito.
Vou ficar no "Que lindo"!!! Isso é um comentário que não basta nesse caso. Não sei o que dizer, vou fazer força para não deletar (de novo) tudo o que não soube dizer até agora..
Nossa!!Que lindo!
Beijos...
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