segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Poetar

Quando a poesia te corre nas veias basta uma vírgula um riso um sal nos olhos um colírio qualquer uma flor uma frase uma alegria mínima uma tristeza mínima uma agonia mínima; basta uma cor de sangue ou um sangue azul talvez só o tipo do teu sangue; talvez só um nervosismo repente ou um repentino aperto de mãos ou uma partida num repente ou um repartido aparente, pra fazer verter essa coisa que não se explica mas que te habita e te domina e te toma num instante sem licença ou aviso: in-verso... 28.09.09 - 02h13min

Um comentário:

Ricardo Kersting disse...

Passei, li e voltei. Fiz esse caminho três vezes ontem e hoje também.. Não sei o que dizer sobre esse poema, mas queria dizer muito.

Vou ficar no "Que lindo"!!! Isso é um comentário que não basta nesse caso. Não sei o que dizer, vou fazer força para não deletar (de novo) tudo o que não soube dizer até agora..

Nossa!!Que lindo!


Beijos...