sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Aqui
Acendo os faróis que iluminam o nada
noturnas criações de espetáculos
amarrados a microfones baratos...
Des-Ando pela escuridão derramada
dos pêndulos dos relógios antigos.
Ameaço espalhar silêncios e soluços
pelas madrugadas assinadas por alheios braços.
Solto as amarras e as chaves desvalorizo.
Os anéis arranham os dedos
balançam as madeixas ao vento.
Descanso a cabeça no perfume dos travesseiros.
Sentir é espantar-se.
Sou quem me perdoa
de não te ser...
18.12.09 - 22h47min
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