Não celebro as pontas
dos saltos das botas altas
que eu não calço mais.
Arrumo outro passatempo
menos perigoso para as calúnias.
De meias de seda enfeito a pele
já colorida por tatuagens espaçadas
e jóias nem um pouco preciosas.
Desfilo meus pensamentos assumidos
lãs de ovelha marrom
singulares em seus disfarces
plurais nas cercanias suspensas
nas loucuras e sessões azuis.
Pé ante pé
mergulho no nada.
Emerjo aqui
sem a menor noção
de quantas sou...
09.01.2010 - 03h08min
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