sábado, 9 de janeiro de 2010

Fatal




Quebrado meu radar de poesia
partido n'alguma véspera de absurda sordidez.
Dos cacos junto pedaços
de versos ocultos
e trapos rasgados de rimas.
Na insônia planto dizeres
sonâmbulos
confusos
vocábulos
gravados em neon
dentro dos meus olhos
bordados de olheiras
e cansaço triste.
Se a poesia é minha sina,
que seja
inda que arruinada
pela queda inevitável
nesse inelutável jogo da vida.




09.01.2010 - 02h31min

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