Eu quero corrigir as minhas vontades,
consertar as minhas verdades, destruir os meus senões.
Eu quero serões de poesia ao ar livre e canções de vitória
onde antes apenas sertões havia e areia e miragens e um rosto infeliz.
Eu quero assumir as fraquezas e desfilar inteira
sem máscara de falsa aprendiz.
Eu quero evitar os entulhos, desviar os atalhos e abrir mão
do que eu sempre quis.
Eu quero serões de poesia ao ar livre e canções de vitória
onde antes apenas sertões havia e areia e miragens e um rosto infeliz.
Eu quero assumir as fraquezas e desfilar inteira
sem máscara de falsa aprendiz.
Eu quero evitar os entulhos, desviar os atalhos e abrir mão
do que eu sempre quis.
E não tive.
Por merecer, não fiz.
Eu quero virar punhados de entrelinhas e garimpar estrelinhas
em versos mancos, de cacoetes manchados e marcas de cigarro
e café.
Eu quero virar punhados de entrelinhas e garimpar estrelinhas
em versos mancos, de cacoetes manchados e marcas de cigarro
e café.
03.03.2010 – 22h30
Nenhum comentário:
Postar um comentário