domingo, 25 de abril de 2010

Destino

Um estalo de dedos
e um desvio no caminho.
No fim da erma estrada
uma curva
uma cruz
um carinho.
Mudança de rota repentina
alívio da lancinante dor mortal
primavera em meio à chuva
música, poemas e carnaval.
No teu peito, o meu pulso
No meu pulso, tua alma.
Eu, teu destino.
Tu, minha direção.
Infinitamente.







Aos 30 minutos do dia 25.04.2010






5 comentários:

Blue Knight disse...

Do escapulário presenteado pelo franco imperador a sua amantíssima esposa,ao nosso encontro que me salvou da morte certa...
Desde a folha seca que cai ao sabor do vento à rota das esquinas da minha vida...
Tudo ! Definitivamente tudo é escrito pela mão invisível do Destino.

Roger disse...

Mané, você estava acidentado quando conheceu essa mulher extraordinária?Estava à morte?Como foi?Quero sofrer um acidente também.

Blue Knight disse...

Você precisa sofrer acidente nenhum. Você já é um desastre por si só.

Simone Toda Poesia disse...

Roger

Sugiro que pares de tentar adivinhar como nos conhecemos ou onde nos levará esse amor. Sabes pq? Pq não fazes idéia de nada disso. Nem o farás, ainda que dispenses um esforço enorme para tanto.

Mais uma vez, agradeço que acompanhes meu trabalho. Porém, dispenso o referido acompanhamento, se a intenção for agredir o homem da minha vida ou fazer comentários maldosos a respeito. Desde muito menina, aprendi que o silêncio é uma boa alternativa, quando não se pode acrescentar nada de bom ao que quer que seja. Infelizmente devo abrir mão do meu silêncio nesse momento, pra exigir o teu.

E... NÃO! Este não é um espaço democrático. É o MEU espaço. E permanecerá aberto a quantos tiverem algo bom a acrescentar. De todo o resto não faço questão alguma. Se insistires em continuar no segundo grupo, serei obrigada a te lembrar da tua insignificância. E impedir tua entrada aqui.

A escolha é tua.

Roger disse...

Poxa, gatinha, nunca pensei em ferir você ou em faltar-lhe com o respeito, muito pelo contrário. Estava é querendo lhe defender dos malfeitores.

Não quero deixar de acompanhar isso que você chama de trabalho mas que, para mim, é mais um diário da vida real (ou da vida sonhada, vai saber). Só por essa razão (tá bom, tá bom, talvez haja outra razão: um certo masoquismo da minha parte), prometo me comportar direitinho daqui pra frente.

Prometo até resignar-me, e limitar meus comentários a análises literárias. E, por favor, não se ofenda se, uma ou outra vez, eu fizer uma crítica mais dura à forma dos seus poemas (ou à falta de forma deles). Não será por despeito. Apenas que fui obrigado a seguir outro caminho.

Bom trabalho.

E felicidades para o casal de pombinhos.