Farelos soltos
de cartas ao vento.
As estatísticas andam contra
as estátuas expostas.
Mancam os incertos
números de utilidade barata.
Depois da esquina, a espinha ereta.
Incêndios são fumaças
de longe vistas
nem sempre dispersas a tempo.
Na pasta, a imprecisão brilha
diamante bruto
em cesto de vime farpado.
Já não bastam sinais, amiúde.
Há que se estender ao mundo
a ideia guardada.
Girar as sete chaves da felicidade
feito sinos cantantes, às portas
sempre que escancaradas.
Distribuir sorrisos e feitos.
Enfeitiçar, deveras.
E suspender o uso.
Assim, num repente,
sem deixar sequelas.
Promiscuidar-se.
25.01.11 - 15h02min
Um comentário:
"Promiscuidar-se" é ótimo!
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