terça-feira, 14 de junho de 2011

Tempo, tempo, tempo, tempo, tempo...

É sempre hoje.
No meu colo
a caixinha de sonhos
com que Pandora
me presenteou.
Inútil entulho
nas minhas mãos vazias.
Se o tempo é sempre hoje
de que me vale sonhar?
Passam as horas
no relógio parado na estante.
A estante
o relógio
os dias
estão presos no tempo de hoje
como eu
e a caixa que Pandora
a grega
ousou me presentear.




14.06.2011 - 20h35min

Um comentário:

Anônimo disse...

Tempo! De que me vale o tempo se a saudade não passa?