Todos os meus fantasmas
aos bandos me voltam
às voltas co'as colheitas
n'outros invernos perdidas.
Todos os meus fantasmas
bailam danças de sôfregos espinhos
infravermelhas lâmpadas
cacofônicos espelhos.
Bolhas.
Todos os meus fantasmas
esfumaçados de delirantes visões
primícias de demências sempre tidas.
Tudo a um tempo.
Sem minuto livre.
Sentinela
e gravidade urgente.
Vácuo.
Subterfúgio.
Incorreção.
02.11.2011 - 18h16min
Um comentário:
Ahhh mas tens muita sorte, ainda tens fantasmas para curtir!!! Os meus, espíritos malígnos, benígnos e neutros me abandonaram e faz tempo...! Alguns perderam a paciência, pode isso?
Beijo guria...!
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