Sorrateiros
bêbados versos
buscam encaixes
nas estrofes tortas
do poema mal nascido.
Azuleja o vidro da mesa
sem caneta opaca nem tinta de parede ovalada.
Os quadros esquartejam líquidos
e pontas de semelhanças desfocadas.
Manca
a blusa azul atravessa o pente
comprime a ponta da cela
sem eira, beira ou macete
esperneia.
Cambaleantemente
suspende-se um ar falso
de falta d'água na premissa das gentes.
Pena...
02.11.2011 - 17h30min
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