Tudo é passagem.
As pertenças são miragens
e os orvalhos salivas
d'esquecimento.
Nada permanece.
Ilusórias vertigens
descobertas breves
nas arestas das horas
que se esvaem.
E o tido em não-tido se fecha.
O ciclo completo do arbítrio
nas frestas a esmo distrai.
Nada se vai
mas tudo termina
no exato ponto
do mesmo começo
que passa...
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