Desafinado? Pode.
Errando a letra? Também pode.
Pode inventar? Pode.
Pode improvisar?Também pode.
Só o que não pode
é o coração deixar
lá de onde a gente veio.
Esse tem que estar junto
saltar da boca, rebolar na gente.
O coração tem que dançar
na escolhida canção
no erro da afinação
na nota, no escorregão.
Cantar? Sempre pode.
Com o coração...
20.01.2008 - 23h40min
Um comentário:
Hermoso poema, bello homenaje al heterónimo de Reis y caeiro. Un gusto descubrir tu espacio literario.
saludos...
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