sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Confissão (mais uma...)

Confesso minha pequenez diante da infinitude que me cerca. Confesso minha mesquinhez diante da riqueza que me cerca. Confesso meu orgulho de ser eu mesma e de ter chegado até aqui, intacta, embora cheia de cicatrizes diversas. Confesso minha inabalável crença de que existe algo que ninguém, nunca, jamais, conseguirá explicar. Confesso que busco explicações, embora saiba da insuficiência de maior parte delas. Confesso-me eternamente esfomeada, eternamente insone, eternamente esfolada pela vida que amo. Confesso-me apaixonada por essa mesma vida e suas dissonâncias, discordâncias e impertinências todas. Confesso-me viva! 25.01.2008 - 16h08min

2 comentários:

Anônimo disse...

Aceitar essa incerteza como a única certeza que nos cerca, é o primeiro passo para continuarmos intactos na busca. Mesmo sabendo que a busca pode causar-nos dor e frustações, vale a pena seguir...Nossa essência, em último caso, está na impermanência de tudo que faz parte do nosso mundo. Uma flor esfolada, ou desfolhada, não deixe de ser uma flor. Sua essência continua intacta...Sucesso, sempre!

Nathalia disse...

Inquietante.

Lindo.