sábado, 12 de abril de 2008
Aurora Boreal
Eu quero a subjetividade do que está escondido
dos olhos e da percepção geral do comum.
Eu quero a simplicidade do que está revelado
aos olhos e à percepção de quem é raro.
Eu quero a doçura da fruta colhida no pé
jurado de morte pela mão do progresso desmedido.
Eu quero a força da expressão madura
que ainda não cheguei a conhecer.
Eu quero a linha imprecisa que guarda no âmago
a segurança do velho conhecido.
Eu quero as cores todas juntas, dançando sobre mim.
Um céu tão colorido e movimentado
que acabará por fazer-se branco.
Tranqüilidade, enfim.
12.04.2008 - 20h41min
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Um comentário:
Inteligente, sensível e belo teu blog.
Puro sentimento que colocas do avesso.
Viva a poesia
ensaioparaaliberdade.blogspot.com
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