
Em tempos idos fui mistério
que hoje jaz, em foto amarelada.
Em tempos idos fui lágrima e chupeta
que hoje jaz, em lembranças recortadas.
Em tempos idos fui insegurança
fui 'talvez', fui incógnita ciranda.
Os tempos idos brotam hoje
nesse mesmo 'talvez'
nesse igual mistério
nessa idêntica esperança.
Jazigos que trago em mim...
Aos 44min do dia 22.03.2009
Um comentário:
É, em tempos idos fomos erguidos pelos nossos pais..Hoje? Não raras são as vezes que sinto vontade de um ombro amigo de quem sobrou, mas eu é quem deveria carregá-lo nos meus braços para onde ele quisesse ir. Lindo poema..
Beijos...
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