terça-feira, 25 de agosto de 2009

Escritura

Escrevo o que sinto não exatamente o que vivo nem como penso ver o instinto. Escrevo meu suspiro meu fôlego largo meu pedido calado. Escrevo minha discrição tardia do que descrevi de dentro da câmara fria no instante exato em que sofri. É assim minha caneta minha tinta minha retina. É assim que me bate o pulso que me domina a energia dessa coisa que não comando nem entendo: a poesia. 25.08.2009 - 16h30min

Um comentário:

Ricardo Kersting disse...

Oi Simone.
Continuas escrevendo de forma maravilhosa. Ora palavras como espinhos e nas dobras da poesia lindas rosas. Elas permanecem no ar como belas músicas, melodias..Também não entendo, mas acontecem..quando acontecem eu canto. As palavras são tuas.
Beijos!!!