Escrevo o que sinto
não exatamente o que vivo
nem como penso ver o instinto.
Escrevo meu suspiro
meu fôlego largo
meu pedido calado.
Escrevo minha discrição tardia
do que descrevi de dentro da câmara fria
no instante exato em que sofri.
É assim minha caneta
minha tinta
minha retina.
É assim que me bate o pulso
que me domina a energia
dessa coisa que não comando
nem entendo: a poesia.
25.08.2009 - 16h30min
Um comentário:
Oi Simone.
Continuas escrevendo de forma maravilhosa. Ora palavras como espinhos e nas dobras da poesia lindas rosas. Elas permanecem no ar como belas músicas, melodias..Também não entendo, mas acontecem..quando acontecem eu canto. As palavras são tuas.
Beijos!!!
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