segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Titubear
Todas as saliências dos ditos não-ditos
dos engolidos engodos que não foram cuspidos
dos folículos que sobraram das balbúrdias
disseminadas por línguas mudas
e mãos identificadas apenas pelas digitais,
concentraram os pães e os sonhos nos cremes
de barbear ou de diluir dizeres
de tendas de ciganas mal pagas
secas de fome de sangue vampiro.
Canções envolvem os leitos da terceira geração
investida de protuberantes impropérios.
Morte sem aviso prévio...
31.08.2009 - 15h50min
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2 comentários:
Nem sempre entendemos o que a vida nos dá, menos ainda o que ela nos tira.
Talvez a parte menor disso tudo seja a nossa única verdade e a nossa maior motivação.
Vejo uma leoa protegendo o filhote.
Te respeito muito!!!
Abraços
Impressionante! Sou teu fã! Saudações poéticas!
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