As noites esvaziam
as mesmas rotinas
escoam as desculpas
e uma insensível desfaçatez.
As madrugadas arrepiam
as castanhas formas arredondadas
das retinas cansadas
no límpido olhar de última vez.
O dia rompe o absurdo
com sol ou sem ele
a vida segue o curso
té que se rompa a veia...
14.01.2010 - 02h43min
Nenhum comentário:
Postar um comentário