sábado, 17 de abril de 2010

Do tempo real

Nova virada da ampulheta
na mão de quem rege a vida
na minha mão
trêmula, desmedida
na minha mão abastada
mas aflita.
Ampulheta de insistências vazia
de encontros circulares
e de promessas contidas.
De contadas estrelas coloridas
e de alegres bolhas de sabão
irreais...






17.04.2010 - 22h55min

2 comentários:

Roger disse...

Não foi o seu filosofo preferido (eu li no perfil) que escreveu uma vez alguma coisa sobre bolhas de sabão e felicidade? Você é incrível.

Blue Knight disse...

The sands of time, for you, are running low.