segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Espaço vazio?

Todos os pássaros revoam agora. Todas as línguas se entendem e todos os pecados são perdoados. É dia. Fez-se luz, e o sol é uma realidade aqui. Quebrados os espelhos, as imagens passeiam soltas, livres da prisão da moldura, da tortura de saber-se plágio. O céu foi pintado de um azul intenso sem nuvens ou máculas. Firma mente. Firme convicção de que somos mais que isso que pensamos ser e nos propomos a construir, em nossa pequenez de propósitos. Minha escrivaninha está vazia. Nua de livros, canetas, cadernos, papéis, agendas. Nada dança em minhas mãos. A palavra, paralisada, vai se extinguindo aos poucos té que, em toda a minha vida, espaço destinado especialmente ao verso, nada mais reste, a não ser
SILÊNCIO...
04.02.2008 - 19h16min

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