Escorrego nas curvas de um tempo que não passa
passeio pelas fugas que preventivamente preparei pra mim
percebo um não-sei-quê de desconfiança no vento
que desalinha meus sorrisos e desabotoa a esperança
espero pela imperfeição que me acompanha ao longo
da lânguida estrada escovada de estranhos sóis
sou lâmpada em processo de incêndio e
acendo as velas para o oratório de cima da casa para
só então construir a frase lapidada em pedra sabão
ensaboo o piso e escorrego nas curvas de um tempo
que não passa... que passeia pelas fugas...
e recomeça...
Aos 59minutos do dia 16.05.2008
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