sexta-feira, 16 de maio de 2008

Eterno retorno

Escorrego nas curvas de um tempo que não passa passeio pelas fugas que preventivamente preparei pra mim percebo um não-sei-quê de desconfiança no vento que desalinha meus sorrisos e desabotoa a esperança espero pela imperfeição que me acompanha ao longo da lânguida estrada escovada de estranhos sóis sou lâmpada em processo de incêndio e acendo as velas para o oratório de cima da casa para só então construir a frase lapidada em pedra sabão ensaboo o piso e escorrego nas curvas de um tempo que não passa... que passeia pelas fugas... e recomeça... Aos 59minutos do dia 16.05.2008

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