sexta-feira, 23 de maio de 2008

QUARTO

Três versos sem pestanejar criados a partir de sonhos ou de um novo linguajar. Três versos meio impróprios pra menores de mil anos por suas linhas dissonantes por seu tom desconcertante. Três versos ardentes que fervem de dor e medo e covardia do azul profundo de águas distantes da terra desconhecida que nem mar tinha. Três versos querendo crescer e chegar logo ao quarto, ao quinto talvez... Não, o quinto já tem pai com nome esquisito. O quarto verso guarda a pergunta que escorre pela garganta perdida entre as entranhas do poema que ainda nem nasceu. Por onde andará esse elemento que responde por quinto? Onde foi que se escondeu? 23.05.2008 - 01h09min

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