terça-feira, 24 de junho de 2008

Fardo

O pardo fardo na poeira da estrada. O farto prato na beira do abismo. A língua amarrada na farpa do clima. O cataclisma aquecido na prece do dia. A tecelã embrutecida no fiapo da vida. A faca, o queijo, o pão, o mantimento da lida. A mala, o beijo, a mão, o lamento na partida. O parto da letra na folha da sina. Palavra vazia. 18.06.2008 - 23h32min *Só mais uma dor...

Nenhum comentário: