*"A coisa mais bonita que podemos experimentar é a misteriosa"
(Einstein, soprado por uma poeira brilhante...)
Nuances de cores
na tela fria
risos de diversos sabores
pinturas inexatas
insustentáveis pareceres
cortados por cronologias absurdas
e abstratas liras.
Médicos, pacientes, malucos,
internados na letra
que dirige um olhar de soslaio
entre o que seja
e o que solucione
o enigma transparente
da palavra inexistente
no dicionário vazio.
Não pensamos, não olhamos,
não diluímos os múltiplos 'eus'
na catastrófica realidade
- martelo de sono -
que prende a vida por um fio.
Não somos meninos
sequer poetas somos.
Estamos leitores do outro
ou de si mesmos, espectadores?
Mistério.
19.06.2008 - 23h20min
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