sábado, 21 de março de 2009

Um grito surdo

São nuvens de poeira nos olhos da vida cegueiras impostas pretensiosas medidas escândalos sucessivos e guerras enormes. Pra que? Se a ferida não sangra e se o sangue infectado não oprime? Pra que? Se o passado desmente a cobrança e o maldito cava buracos na penumbra das angústias que permeiam as bordas dos pratos de sopa vazios de instintos e de consciência de uma raça em vias de extinção. Pra que? Se os humores são turvos se os amores são passageiros se as crianças estão expostas se os velhos vivem de joelhos? Pra que? 21.03.2009 - 20h09min

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