domingo, 2 de março de 2008

Exposição

Esculpo versos numa folha virtual que só toco através de um teclado. Proponho imagens co'a imagem que faço de mim. Exponho meu peito à crítica alheia e enveredo por um caminho claro de duas concepções: a minha e a de quem me lê. Mas eu não conto. Uma vez escrita, sou letra e impressão. Uma vez escrita, transporto-me ao universo único e plural das vozes múltiplas dos conhecimentos diversos das várias interpretações. Meu corpo aberto e nu. A alma sobre a mesa. E olhos famintos a engolir o interior do interior do interior do que ainda virei a ser... Aos 54 minutos do dia 02.03.2008

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