Criar é entreter os sentidos
tornar um tanto mais leves os ombros
que carregam todo um universo
de espinhos e franjas de pontiagudas estrelas
as arestas das frestas dos prantos
cortadas pela raiz de um dia claro.
O avesso do que se espera
é sempre um susto
daí a paralisia...
27.08.2010 - 19h33min
2 comentários:
Com esta poesia imagino o peso que saiu de tuas costas...estás mais leves? já flutua por aí? Guria... o avesso, voce é "mestra" nisso. Não pareeeeeeeeeeeeeeeeee
Sim, vc sempre espera o melhor, e recebe o avesso, o reverso da medalha, como vc mesma diz. Bem, essa queda foi mais feia que as outras, mas vc está de volta, e é isso que importa. A paralisia passou, portanto, mexa-se. É muito bom ver sua dança.
Beijos
Cello
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